O semeador de mercados da agrofloresta



O Vale do Paraíba Paulista já foi uma das regiões econômicas mais importantes do país. Hoje, no entanto, há um grande passivo de áreas degradadas. Essas áreas podem ser restauradas e reflorestadas com espécies nativas e com modelos de produção como os sistemas agroflorestais.

Patrick, produtor rural do Vale, mostra que a agrofloresta e a restauração não são um sonho distante: é possível diversificar a produção e gerar renda, ao mesmo tempo em que se recupera o solo, a água e se planta florestas na fazenda.

Patrick começou sua jornada com o reflorestamento do guanandi, uma espécie de madeira nativa. Hoje, o guanandi pode ser usando para agregar valor em produtos de móveis de designers que, até pouco tempo, não sabiam que era possível usar madeira que não fosse de desmatamento. Depois, embarcou em projetos de agroflorestas, combinando o plantio de árvores com produção agrícola.

Com esse modelo, Patrick espera disseminar os sistemas agroflorestais e incentivar a restauração de 40 mil hectares em todo o Vale do Paraíba, promovendo a economia e criando uma nova Era de Ouro da produção sustentável.

Saiba mais na página:

O Brasil é o país das florestas. Mas a relação com elas precisa mudar. Chegou a hora de restaurar. A série As Caras da Restauração conta cinco histórias de brasileiros que estão plantando árvores e transformando sua relação com a terra a partir da restauração das florestas.

São pessoas de diferentes classes sociais e regiões do país que mostram como estão fazendo a restauração acontecer, vencendo desafios e gargalos, renovando a paisagem e suas histórias de vida. Cada história contém um episódio em vídeo e uma longa reportagem. O Brasil tem a meta de restaurar 12 milhões de hectares de florestas até 2030. A família Soares, Bruno Mariani, Silvany Lima, Patrick Assumpção e o casal Emerson e Viviane ajudam a mostrar como isso é possível.

Acompanhe em wribrasil.org/ascarasdarestauracao

Fonte: WRI Brasil / YouTube